É preciso considerar as interfaces entre o projeto arquitetônico e seus subsistemas.
Os sistemas
prediais são dinâmicos, respondem a mais solicitações e consequentemente sofrem
mais desgastes durante a vida útil, portanto, devem ser funcionais e de fácil
manutenção sem esquecer de proporcionar economia de recursos naturais.
Os espaços técnicos devem ser pensados conjuntamente ao projeto arquitetônico, mas nem sempre isso é feito. Deixar para resolver como serão instalados os sistemas prediais depois que o projeto arquitetônico está pronto pode gerar alterações significativas no projeto ou limitar os sistemas prediais.
Segundo Jourda (2013), os locais técnicos podem chegar a ocupar 15% da área construída, em se tratando de projetos sustentáveis. Pois equipamentos como radiadores térmicos, inversores, cisternas de coletas de águas pluviais entre outros, precisam de grandes espaços para instalação, operação e manutenibilidade.
Se o projeto foi concebido sem atender as demais disciplinas, ele provavelmente será alterado durante o processo de projeto na etapa de compatibilização, que é aquele momento onde todos os profissionais especialistas se juntam para sobrepor ao projeto arquitetônico todos os projetos (estruturais, hidrossanitário, elétrica, combate à incêndio etc). Nesse momento podem aparecer novas solicitações de espaços para sistemas e para a manutenção dos mesmos ao longo da vida do edifício.
A manutenibilidade dos edifícios é muito importante e que não pode ser esquecida. Ao projetar, pergunte-se: Tem espaço para reparos? É seguro? Tem espaço para reconfigurar ou implementar novos sistemas?
Não fazendo as adequações no projeto, nem na compatibilização, em último caso será feito na construção, o que geralmente não traz as soluções mais satisfatórias sob nenhum aspecto do edifício.
Perfurações de grandes dimensões para passagem de tubulações em vigas e pilares podem trazer problema para a estrutura. A execução de passagens transversais ou longitudinais devem ser analisados pelo engenheiro responsável, que vai definir as zonas neutras que não comprometem a viga, e evitar furos nas áreas coincidentes aos esforços de tração e ou compressão.
Bibliografia:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575-6: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos. Desempenho parte 6– Sistemas hidrossanitários. Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SISTEMAS PREDIAIS. Manual de escopo de projetos e serviços de hidráulica. Rio de Janeiro: 2006.
GNIPPER, S. F. Diretrizes para formulação de método hierarquizado para investigação de patologias em sistemas prediais hidráulicos e sanitários. 2010. 307 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010.
JOURDA, Françoise-Helène, 1955. Pequeno Manual do projeto sustentável. Ed. 1. São Paulo: Gustavo Gílio, 2013.
MELHADO, S. B. et al. Integração concepção – projeto– execução de obras. In: ______. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo: O Nome da Rosa, 2005.
Os espaços técnicos devem ser pensados conjuntamente ao projeto arquitetônico, mas nem sempre isso é feito. Deixar para resolver como serão instalados os sistemas prediais depois que o projeto arquitetônico está pronto pode gerar alterações significativas no projeto ou limitar os sistemas prediais.
Segundo Jourda (2013), os locais técnicos podem chegar a ocupar 15% da área construída, em se tratando de projetos sustentáveis. Pois equipamentos como radiadores térmicos, inversores, cisternas de coletas de águas pluviais entre outros, precisam de grandes espaços para instalação, operação e manutenibilidade.
Se o projeto foi concebido sem atender as demais disciplinas, ele provavelmente será alterado durante o processo de projeto na etapa de compatibilização, que é aquele momento onde todos os profissionais especialistas se juntam para sobrepor ao projeto arquitetônico todos os projetos (estruturais, hidrossanitário, elétrica, combate à incêndio etc). Nesse momento podem aparecer novas solicitações de espaços para sistemas e para a manutenção dos mesmos ao longo da vida do edifício.
A manutenibilidade dos edifícios é muito importante e que não pode ser esquecida. Ao projetar, pergunte-se: Tem espaço para reparos? É seguro? Tem espaço para reconfigurar ou implementar novos sistemas?
Não fazendo as adequações no projeto, nem na compatibilização, em último caso será feito na construção, o que geralmente não traz as soluções mais satisfatórias sob nenhum aspecto do edifício.
Perfurações de grandes dimensões para passagem de tubulações em vigas e pilares podem trazer problema para a estrutura. A execução de passagens transversais ou longitudinais devem ser analisados pelo engenheiro responsável, que vai definir as zonas neutras que não comprometem a viga, e evitar furos nas áreas coincidentes aos esforços de tração e ou compressão.
Bibliografia:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575-6: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos. Desempenho parte 6– Sistemas hidrossanitários. Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SISTEMAS PREDIAIS. Manual de escopo de projetos e serviços de hidráulica. Rio de Janeiro: 2006.
GNIPPER, S. F. Diretrizes para formulação de método hierarquizado para investigação de patologias em sistemas prediais hidráulicos e sanitários. 2010. 307 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010.
JOURDA, Françoise-Helène, 1955. Pequeno Manual do projeto sustentável. Ed. 1. São Paulo: Gustavo Gílio, 2013.
MELHADO, S. B. et al. Integração concepção – projeto– execução de obras. In: ______. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo: O Nome da Rosa, 2005.
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